Justiça acolhe tese do MPCE e condena chefe de facção criminosa a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado


O Tribunal do Júri da 1ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza acatou, de forma integral, as teses do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e condenou, nesta sexta-feira (10/11), Delania de Souza Barroso a 20 anos e sete meses de reclusão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado e por integrar organização criminosa. O crime ocorreu no dia 09 de maio de 2020, quando Paulo Jorge de Oliveira Freitas, que administrava uma vila de casas na rua Graça Aranha, no bairro Floresta, foi assassinado com 26 tiros.

De acordo com a denúncia do órgão ministerial, a ré, conhecida pelos colegas do grupo criminoso como “Feiticeira”, foi a mandante do crime. O assassinato teve como objetivo possibilitar que a organização criminosa tomasse posse da vila de casas administrada pela vítima.

Durante a sessão do júri, o promotor de Justiça Marcus Renan Palácio de Morais Santos sustentou as teses de homicídio qualificado por motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de participação em organização criminosa, que foram acolhidas pelos membros do Júri.

O processo integra o programa Tempo de Justiça, uma iniciativa do Ministério Público, da Defensoria Pública do Estado do Ceará e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, com apoio técnico da Vice-Governadoria do Estado, que tem como objetivo aumentar a celeridade de crimes contra a vida ocorridos na capital.

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