SOBRE O QUE TRATA O PROJETO?

O projeto “SANKOFA – Mapa da educação das relações étnico-raciais” tem como objetivo diagnosticar a implementação das diretrizes relacionadas à educação das relações étnico raciais – ERER pelas redes públicas, além de escolas privadas e conselhos de educação, intervindo para aprimoramentos necessários ao cumprimento da legislação.

Importante destacar que os diagnósticos a serem realizados tem por referência as ações do Grupo de Trabalho em Educação das Relações Étnico-Raciais – GTERER, coordenado pelo Caoeduc/MPCE e com representação de diversas entidades, movimentos sociais e grupos de pesquisa.

O primeiro eixo do projeto foi destinado aos Conselhos Municipais de Educação.

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O QUE SIGNIFICA SANKOFA?

Sankofa é um ideograma que representa um provérbio africano tradicional dos povos de língua Acã, representado pela ave que consta no logotipo do projeto.

Quando criado, o ideograma não tinha a ver somente com a palavra, e sim com o provérbio na língua Acã que diz: Se wo were fi na wosankofa a yenkyi, que pode ser traduzido como: “Você pode voltar atrás e buscar aquilo que esqueceu”.

Reflete o interesse do projeto em entender aquilo que já foi concretizado sobre a temática da ERER para influenciar o que ainda precisa ser aprimorado, em síntese, olhar para trás para buscar o que esqueceu.


O QUE É A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS – ERER?

Sobre a ERER, tem-se que é regulamentada a nível nacional pelo Parecer CNE/CP nº 03/2004, pela Resolução CNE/CEP nº 01/2004 e pelo Parecer CNE/CEB nº 14/2015 e também compreende a previsão contida no art. 26-A, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que trata da obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas do país, oriunda das alterações das Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008.

Em síntese, pode-se dizer que a ERER propõe como resultado do processo educacional, nos termos do Parecer CNE/CP nº 03/2004, a formação de cidadãos: “[,..] orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial – descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.”.