MPCE conhece proposta de parceria de universidade cearense e francesa para desenvolvimento de projeto focado na tecnologia de agentes inteligentes


O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) se reuniu, nesta quinta-feira (10/03), com o professor-doutor do Programa de Pós-Graduação de Informação Aplicada da Universidade de Fortaleza (Unifor), Adriano Albuquerque. Na ocasião, o docente apresentou ao MPCE uma proposta de parceria para desenvolvimento de um projeto focado na tecnologia de “agentes inteligentes”, visando a automação de processos e agilidade de resultados. No encontro, realizado na sede da Procuradoria Geral de Justiça em Fortaleza, foi discutida a possibilidade de o MPCE firmar parceria técnica com a Unifor e com Universidade de Valenciennes, na França, visando à implantação do projeto futuramente desenvolvido no órgão.

Na reunião, Adriano Albuquerque destacou que o projeto a ser desenvolvido duraria um ano, tendo como principal objetivo a automatização das rotinas. Tal projeto permitiria, assim, que atividades que antes demandavam tempo e esforço dos servidores possam ser realizadas de forma prática e rápida. Em sua fala, o docente destacou o benefício mútuo que o projeto traria para as instituições. Para o MPCE, destacam-se a possibilidade de transferência de tecnologia e a parceria com instituições de ensino superior. Já para as universidades, a iniciativa possibilitaria o aprendizado a partir de casos reais e o incentivo à pesquisa e produções científicas.

O procurador-geral de Justiça, Manuel Pinheiro, reafirmou o entusiasmo do MPCE ao se aproximar, mais uma vez, da Academia e, consequentemente, das novas tecnologias. “Estamos dando passos importantes para aumentar a qualidade dos serviços ofertados à sociedade”, disse, ressaltando que a implantação de um projeto focado na tecnologia de agentes inteligentes possibilitará ao Ministério Público antecipar problemas, bem como encontrar soluções.

Coordenador do Laboratório de Inovação (Lino) do MPCE, o promotor de Justiça Hugo Porto destacou que a reunião foi bastante exitosa, possibilitando o estabelecimento de um plano de trabalho diante de um determinado dado. “Agora precisamos trabalhar para dar mais rápido possível os resultados”, pontuando que o projeto, se implantado, deverá focar na área do Meio Ambiente.

O analista ministerial lotado no Núcleo de Inteligência e Apoio Técnico (NIAT) do MPCE, Gleidson Sobreira, também participou da reunião. O servidor, que falou brevemente no encontro sobre as ferramentas de inteligência artificial já utilizadas na instituição, frisou que os agentes inteligentes contribuem para que o MPCE comece a seguir o rumo de uma maior proatividade. “É comum que nós trabalhemos baseados nas demandas que recebemos. Com o uso da tecnologia da informação, podemos chegar a um ponto de agir antes de acontecer determinadas situações”, esclareceu.

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