MPCE participa de audiência pública sobre direitos das pessoas com dislexia


Audiencia dislexia a luz do estatuto da pessoa com deficienciaO coordenador do Centro de Apoio Operacional da Cidadania (CAOCidadania) do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), promotor de Justiça Hugo Porto, participou, na última quarta-feira (31/08), de audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará em que foram discutidas políticas para as pessoas com dislexia.

Com o tema “Dislexia à luz do Estatuto da Pessoa com Deficiência”, foram debatidas no encontro, entre outras questões, a importância do diagnóstico precoce e a dificuldade enfrentada pela criança no processo inicial de aprendizagem nas escolas. A dislexia é considerada um transtorno que  compromete a capacidade da pessoa aprender a ler e a escrever com correção e fluência e de compreender um texto.

Também participaram da audiência a deputada estadual Rachel Marques, a coordenadora de Políticas e Atenção à Saúde (Copas), representando a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Leonete Borges; o representante da Secretaria da Educação do Governo do Estado Ceará (Seduc), Wilson Candido Braga; o presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia 8ª Região (CREFONO 8), fonoaudiólogo Charleston Teixeira Palmeira; a professora e fonoaudióloga, Vanessa Cláudia Vasconcelos; e a coordenadora do curso de Direito do Centro Universitário Christus (Unichristus), Gabrielle Bezerra Sales.

Na ocasião, o promotor de Justiça Hugo Porto convidou os participantes da audiência pública a integrarem o fórum em que deverá ser debatida a elaboração do projeto de lei que cria a Política Estadual da Pessoa com Deficiência e Acessibilidade. A primeira reunião para discutir as diretrizes e o formato do fórum foi realizada na última sexta-feira (26/08), quando ficou estabelecido que, em 10 dias, deve ser encaminhada pelo CAOCidadania uma minuta de Regimento Interno para a sua formação. “Além de contribuir para o reconhecimento de quem tem dislexia como pessoa com deficiência, a participação de pessoas com essas características ou que conheçam melhor sua natureza é essencial para determinar como ela deve ser tratada dentro da Política Estadual”, explica o coordenador do CAOCidadania.

Foto: Marcos Moura/ Agência Assembleia

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